una parte de todo
junio 7, 2011Ya no hay botella que aguante.
Culpemos al otoño, a la inflación, a la distancia y a todo lo que pueda surgir de ahora en más. Llamo a tu antiguo celular y me da un contestador: una voz que reconozco dice tu nombre. Podría estar toda la tarde llamando al mismo número -consciente de que nadie va a atender- para seguir escuchándote, una y otra vez. Conservo, eso sí, el sabor de la cerveza exacta en tu boca.
Morre mais um amor num coração vulgar
Deixa desilusão pra quem não sabe amar.
E quem não sabe amar há de sofrer
Porque não poderá compreender
Que o amor que morre é uma ilusão,
E uma ilusão deve morrer.
Um verdadeiro amor nunca fenece
E pouca gente ainda o conhece
Meu bem, se o seu amor morrer,
É porque ninguém o entendeu.
Deixa o teu coração viver em paz
O teu pecado é querer amar demais.
Hola, Giuli. ¿Estas? Hace mucho que no te leo.
por Ana Araldi Oesterheld diciembre 4, 2023 at 12:40 pm